A emoção que afoga a voz na garganta,
Apaga o grito da coragem em pobre festa,
Por um amor infindo, tudo que ainda resta,
E no silêncio da arquitetura ainda canta.
A emoção de assistir a um cruel enredo,
Sem poder mudar de situação nem rumo,
Do abismo inerte a envolver seu sumo,
E no íntimo escuro guardar segredo...
ImeNsa a arena onde sorri o palhaço,
De uma platéia cuja inconsciência de aço,
Acorrentando a mente, a perna e a luta.
Saudade de um tempo de extrema soberania,
Onde a coroa depunha a injustiça um dia,
E a arte da pena valia um plebiscito.
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