Pena que uma pena não resolveu tudo;
A liberdade ainda chora seus apertados grilhões,
Batalhas sem espadas partem mil corações,
Grito que na garganta ainda fica mudo...
Tentativas em vão para quebrar a casca do ovo,
Diferenças sem remédio a amargar o limpo mel,
Da alma milenar, em maravilhoso corcel,
Sobrevivendo nas sombras a esperar o novo.
Montanhas e vales em um corpo quase oculto,
Subidas infindas ao sabor do sol claro e quente,
A chuva que cai a refrescar a corrente.
Pena que a dor ainda existe, maltrata e fere,
Como a morte, ainda o pulso jaz cicatrizado,
Pena, que a pena não libertou, o coração escravizado.
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