Inspiração transformada em palavras!!! Imagens capturadas eternizando momentos!!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

POEMA NÚMERO V DE "ALGUMAS PALAVRAS"

pinha Sete Barras
Sou apenas uma criança, sem medo e sem passado,
Caminhando, pela estrada do tempo e da evolução,
Crescendo como o filho que espera sem razão
Solução de tudo que existe que foi ou não criado.


O meu silêncio não é um silêncio mudo,
Mas mudo em silêncio para um melhor lugar,
Mudando o meu jeito de agir e de pensar,
Até que chegue o momento em que não me iludo.


Eu sei que amanhã será um dia diferente,
Ainda que seja o mesmo sol, a brilhar novamente,
Sei que não sou mudar, eu também vou brilhar.


Nem que por um instante ainda que breve lampejo,
Pela estrada do tempo vendo o que não vejo,
Olhando para os olhos da dona Razão.

POEMA DE NÚMERO II DE "ALGUMAS PALAVRAS"

Flor de saão
O silêncio da noite acordou a estrela,
Quando te amei na distância sem dor,
E o meu carinho abraçou-te, sem vê-la,
O universo envolto na luz do meu amor...

Você veio cilente, de todos os lugares,
E passou por mim, sem me tocar...
O teu beijo teve a imensidão dos mares,
E seu amor amou sem desejo de amar.

Tudo pareceu sonho em rubra dimensão,
Quando a brancura te realizou inteiro,
E eu era apenas amor sem coração...

Felicidade branda em existência infinda,
Paraíso momentâneo, valor inesquecível,
O silêncio da estrela na noite linda.

CARTA – PAZ E HARMONIA

Arte de Mariane
Esse momento,
Se eu pudesse expressar com palavras,
Diria apenas que: estou feliz
Mas me falta a sua presença
Para vibrar mais longe,
Abraçar o mundo inteiro
A minha felicidade.


O que sinto é algo cósmico:
No cosmo ninguém está sozinho.
Quero estar com você.
Quero que apenas que queira estar comigo,
Na mesma harmonia
Daquela vez que nos vimos.


O que sei:
Viver intensamente
Essa emoção que desencadeia
Meu sorriso.


Porque cobrar algo
Mesmo sendo gratidão,
Mesmo que em teu coração,
Dê abrigo ao meu amor?


Simplesmente amo
Sem sentir dor.


Paz seja a tua guarida.
Da felicidade sejha tão querida,
Que não perebas que te chamo
Mas deixe fluir a divina graça
De iluminar-me
Com a luz de minha vida


Que sua liberdade
Seja prudente e serena
Como o alvorecer enluarado.


Se eu merecer,
Que de mim se lembre na escola
Quando for hora de recreio,
Escreva-me, minha Flor,
Agradecido estarei sempre.
Seja feliz!
Cada vez mais feliz


Seja sempre dedicada ao bem-fazer!
Não háq razão para temer,
Quando se tem certeza
Que não há perigo.


Melhoras sucessevas sempre.
Muita luz.
Meus respeitos.


Paz e harmonia.




Poema da Coletânea:
A Luz da Montanha!

11.09.1998

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE "NIGHT OF SATURDAY"

Lázaro Nascimento
Este poema foi escrito em um tempo em que a inconsciência imperava em minha vida.
Uma infinidade de perguntas sem respostas, inundava minha mente. Um conflito interior fazia-se nítido em meu interior constantemente.
O empenho pela busca, então, tomou o seu lugar em minha trajetória. Li muitos livros de muitos autores. Busquei pedras para o meu quebra-cabeça, em muitos lugares.
Eu queria respostas.
Eu queria saber, por exemplo, porque em meio a tantas pessoas “normais”, no mundo, eu tinha que ser diferente? Porque a paralisia infantil tinha que cruzar o meu caminho?
Queria saber: porque é que alguém tinha coragem de ofender, um inofensivo pássaro quieto em seu galho?
Porque é que existe tanta gente má nesse mundo???...
Enfim, eram muitas as minhas dúvidas.
NIGHT OF SATURDAY, foi escrito num momento em que eu estava perdido. Hoje, não estou mais perdido, tenho muitas respostas. Considero-me feliz, por não ter desistido, de buscar respostas.
Espero, que este novo trabalho, sirva de incentivo a todos os meus leitores, para que também possam encontrar respostas e persistirem em suas lutas em favor de um modo melhor de viver em paz e harmonia consigo mesmo.

NIGHT OF SATURDAY

Santo Antônio do Grama/MG
Um dia chegamos,
Ao cúmulo da cidade gramense,
Numa escada de aguardente
Formada por degraus fotogênicos.


As almas riam alto
E derramavam pranto na lua crescente,
E os poetas podiam abrir a boca,
Num grito mudo, profético e libertino,
Como se fossem bruxos fanáticos;
Por uma religiosidade sem razão,
Um dia homérica.


Os compositores podiam dançar jazz,
Como se o germe de um movimento
Ordinário,
Fosse o meio mais excitante
Para masturbar-se,
Com uma mulher sublime
No meio,
De um público que berra e dá gritos,
Como se congregasse uma assembléia
De loucos.


Aonde foram as cores vivas?
Aonde foram os pincéis?
Paraste de pintar por causa da ilusão
Que subiu ao cemitério,
No carro que se ergueu pela força sem Razão
De duas mãos distantes?
Existe ainda um olhar oblíquo
Em algum lugar,
Mas há uma horizontal na Suécia,
Na cidade luz, ou bem perto de você,
Que bem poderás voltar às tintas,
Aos lápis de cores.


Existe uma prostituta na esquina,
Cortando os pulsos.
Existe um gatinho preto embaixo das
Rodas de um Verona branco.


Existe um homem santificável
Esquartejado,
E ainda derrama-se um cálice
De sangue vivo.


A razão tornou-se apenas uma desculpa


Incontestável;
Posso dizer-lhe uma coisa?!
É por isso que penso mais com o cérebro,
Penso com as estrelas
E com o coração,
Assim,
Continuo rolando a da imaginação,
Pelo imenso morro,
Onde os ratos tornam-se célebres,
Porque tem uma postura aristocrática,
Ruído sereno e uma cama de ouro
E diamantes.


Aonde foi a poesia?
Foi passear numa vila,
Onde uma menina tola
Nasceu sob a regência de Mercúrio em
Linhagem
Com Plutão,
Sob signo de capricórnio?


Responda, cara.
Ou você é espírito como o ar que sopra
Vidas às ventas dos seres que nascem?
Ou você é um daqueles mortais
Que ficam no pomar da imortalidade,
E nunca mais lhes sucumbem nenhuma vida?


Será que um homem de massa,
Suportaria a imortalidade enquanto mortal?


Existe um mundo submarino,
E um psicólogo receitando os monstros
Das telas,
Como amigos do peito.


Ele sabe que a vida é um rio,
E que um rio passa dentro do esgoto
De si mesmo,
E que atravessando um rio,
Dentro de si mesmo,
É que encontramos um jardim
Onde as serpentes são verdes
E podemos comer
Pétalas mortíferas e continuar com vida.


Somos suicidas quando outra vida
Abraça-nos, com um ímpeto quase amável.


Somos suicidas
Quando cansamos de uma vida,
E somos capazes de nos acendermos nela.


Somos suicidas quando renascemos
Para uma finalidade.


Só quando uma lâmpada se apaga


Dentro de nós,
É que podemos ver a cidade em chamas.


Nós estávamos no cúmulo,
Enquanto uma criança,
Nascia pela primeira vez no mundo,
E um feto descia aceso e calmo,
Pelo esgoto do planeta.


Nós revidávamos Bach e Napoleão.
Éramos os conquistadores daquela noite.


Cremos infinitamente em um amor,
Por isso fomos
Embora para o deserto,
Onde um corpo reluziu à nossa espera,
E nós acordamo-nos em um mar
Sem lua brilhante,
E sem farol na noite fresca.


É triste.
Eu acho que vou chorar.


Não.


Eu vou sorrir alto como um palhaço,
E me enfiar no meio da multidão


Com uma máscara,
Manchada de vermelho.


Eu vou ser um idiota
Sentado no banco da platéia
Dos psicopatas mortos.


Eu vou escrever o meu nome
Na lousa vernal.


Vou erguer aquela cobertura de mármore,
E passar a noite sob o solo.


Vou morrer amanhã de manhã que é dia Sete
E não haverá velo, nem cruz,
Nem aguarrás,
Sobre meu corpo.


Depois do meio dia ninguém ficará
Sem chapéu,
E as damas de cabelo preto subirão
Comigo,
Até as estrelas,
Onde os astronautas miram o mar.


Onde as almas são naturais.


Ninguém sabia.


Havia uma prostituta dormindo
Num colchão de algodão;


E um inferno sustenindo o tédio
No cálice vital de quatro corpos.


Os cacos de vidro criavam asas
Os amores perdiam seus remos
E arrastavam-se sobre aves de vidro.
Éramos aventureiros,
E no empirismo de nossa carne,
Buscávamos um lugar deserto,
Onde o Cruzeiro nos fazia crer,
Que as fêmeas do sábado não tinham
Lágrimas,
E que as marquises tinham pena
De seus habitantes.


Nós tínhamos um desespero passivo
E acreditávamos que as prostitutas
Pisavam num lugar santo,
Onde toda a razão ficava por trás
Do limiar.


Nós salvávamos as mulheres todas da Terra
E morríamos por cada uma delas,
Num deletério sem critério algum,


Como se fossemos um deus e elas um povo,
E o amor uma pedra
Sobre a cachaça que ingeríamos.


Éramos utópicos também.


Éramos fiéis por cinco
Segundos de volúpia cega.


Nossos dedos eram vítimas
Da maldade que sofríamos
Sem querer deveras doutor.
Porque o fruto daquela maldade
Tinha origem de uma árvore,
Com o nome de mulher.


Por ser uma maldade de amor.


Sei que eu acreditava que os loucos
Não eram tristes,
Porque possuíam uma liberdade
Que só podemos encontrar na embriaguez,
E nossos seres poderem ir,
Ao encontro dos vencidos, dos mortos,
Num grito de desafio.


Desmancha-se num simples gesto
A rede de uma prisão;


E encontra-se, entre as grades,
Da liberdade que é apenas um nome
Criado por um ser conhecido
Como animal racional.


Você ainda acredita em Deus?
Não precisa responder nada.


A cidade era nossa,
Nosso sono era o sono das mães
Dos filhos da puta.
Nossos sonhos eram os sonhos dos
Rebeldes,
Que se encontravam nos colos das mães
Nos cabarés da vida,
E nunca veriam seus pais;


Nossas vidas eram as vidas das estrelas
Que morreram virgens,
Sobre os nossos corpos elípticos,
O mundo até o raio que o parta,
Era o porquê havíamos um coração Cliptónico.


O universo
Era o porquê o tínhamos nas mãos,
Como se volvêssemos um cravo.


Não sei se devo dizer;


Mas as mulheres eram de si mesmas
Naquela noite.
Eram meramente lésbicas
E ardentes como um animal selvagem,
E nossas chamas empíricas,
Apenas era um desejo empírico,
De um estudante empírico,
Onde as fêmeas eram um espectro
Sobre o espectro,
Que vaga pelo ventre da noite.


Cara, o mundo era um ser mudo
E alienígena naquela hora,
Nossa voz rompia
Barreiras em quatro dimensões,
Quando abríamos a boca.


Os seres tinham medo e nós subimos
Às escadas,
Por onde se vai ao alto cume da cidade.
E quando a cidade se envolveu na fumaça
Do nada.
Nós nos apagamos como heróis
E acordamos
Às seis,
Na hora em que os bois eram
Apenas animais singelos,
Ruminando flores perfumadas e belas,


E os porcos eram um rio de sangue humano,
E os cocôs de porcos eram castelos de reis.


Naquela noite nos encontrávamos
À procura,
De algum motivo para alguma coisa.


Você tem cinco segundos,
Para me dizer o que me faz pensar nisso...


Aquela garrafa cheia de vida,
Arrogante como as cobras do deserto,
Minha fantástica expectativa era a de um fantasma,
Surgir no meio da noite.


Mas nenhum defunto saiu do cemitério,
Falando gíria em inglês como hoolywood.


Nenhum esqueleto ganhou a superfície,
Falando alto e rouco,
Como um elemento delinqüente
Suburbano.


Estávamos sós.
Os animais no pasto do mundo,
Mijavam o capim da natureza sofrida.


Existia alguma força magnética,
Dentro daquela terra?
Um dia você me responde.


Nossa mente parecia querer explodir
Em energia mutante,
Como se fossemos quatro vulcões
Caminhando sobre o morro.


Nossos corpos pareciam se desmaterializar
Nas mãos do Infinito,
Como se fôssemos eternos e a cidade fosse
Mortal.


Nossos olhos eram dois aviões
Na noite escura,
Sabendo coisas que só nós aprendemos
E só o tempo saberia simplificar.


Nossa boca era a profecia de um herege
Que xingava o mundo de fenomenal,
E quis espancar um pássaro,
No início de um muro para o outro lado
Do universo paralelo.


Passamos a noite sobre uma árvore,
Embaixo de uma cruz de aço e concreto,


Mas nem por isso nossa alma maculou-se
De verde.


Verde é esperança, cara.
...E isso era a coisa mais importante e bonita,
De cada pedaço nosso,
Repartido,
A cada indivíduo, a cada pessoa,
A cada ente...


Você tem linhagem?
Fale-me sinceramente, você carrega fragmentos?
Como quem seria capaz de chorar
Se os perdesse no muro de Berlim?
Se os notasse sumir no espaço,
Como a fumaça de Cubatão?


Existe sempre uma mulher num peito
Homem,
E uma mulher é parte de mim,
Por isso é que não tenho mais coração.
Ela tem, cara?


É por isso que eu não queria ser
Cruel naquela aurora,
E ascender o estopim do mundo
Como um covarde.


O pior de tudo é que ela drenava toda
A minha força;
E eu admitia uma capacidade invencível.


Jamais se pode prender uma borboleta
Com mãos de aço.


E saí por aí, planície afora,
Com a indiferente arrogância ,
De quem não mostra jamais os olhos,
Para não fazer flagrante o pranto.


Eu tinha pranto.


E minha covardia era a coragem
De me deixar
Ser dominado por ela,
Como se isso fosse uma diversão
Para volver a vida.


Vomitamos o mundo,
Como se fossemos cães nojentos,
E nos apagamos, num homerismo profundo,
E de tão insensato que era o nosso gesto
Tornamos-nos sensatos demais.


Depois de tudo, cara, a mulher da TV,
A mulher do trópico,


Para o nosso sonho não se sepultar
Sozinho,
Para o nosso pensamento não descer
Ao fundo da terra,
Sem companheira...


O cúmulo em que chegamos um dia,
Precisávamos de algum motivo
Para alguma coisa.
E era sábado.


Santo Antônio do Grama
09 de Abril, 1991

A ROSA

Ela estava lá fora linda e viva,
Ainda assim exposta ao sol quente,
Entregue aos dias que lhe dera a semente,
Outrora exposta à apenas uma expectativa,


Apenas para ser linda lá estava ela,
Exposta ao sabor da chuva forte ou fina,
Exposta a nunca deixar de ser menina,
Sem ser menina e apenas ser bela...


Alguma vez vinha lhe ver a lua,
Sempre a mesma com suas lindas fases,
Encontrar com suas belezas capazes.


Apenas para ser linda, noites e dias,
Lá estava ela viva e sempre formosa,
Se olhasses pela janela verias a rosa.

SE HOUVER

Amor!
Eterno amor!
Quando a paixão acabar
Verdadeiro será o amor
Porque será verdadeiro amor
O respeito
A sina
A sinceridade
A responsabilidade
O sentimento sepultado nas cinzas do tempo
Sob o inverno intenso da dor sentida!
Ainda assim pensar
Aceitar a realidade
Que amor não é coração
Nem emoção
Amor é amor
Intraduzível
O enredo da luz
Que envolve os símbolos
Irradiando vida sobre a morte
E quem tem sorte
E quem não tem sorte
Se entrega
Pensa que ama
Pensa que ama
Se queima, se mata,
Para renascer um dia,
Se houver,
Ser amado.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

www.projetovidanocampo.com.br



Idealizador do Projeto Vida no Campo, o engenheiro agrônomo, Marcos Alberto Seghese, na foto acima com seu livro, colaborador do programa de Governo para a agricultura, da candidata do Partido Verde à Presidência da República, Marina Silva. Vale a pena conferir o site e conhecer o livro, patrimônio da humanidade, para orgulho de Sete Barras.

www.literatodovale.blogspot.com

Mais poemas do autor Lazaro Nascimento, em Literato do Vale! Leia também, poemas de outros autores do Vale do Ribeira, através deste link!!!

SAUDANDO O AMANHECER

por de sol em Minas Gerais
Quando é manhã
E o sol nem chegou em minha varanda,
Ver chegar quem ama
Como estrela de Aruanda...


Ouvir o canto do pássaro
Feliz no galho da jabuticabeira,
O lá fora em festa de verão
Agradecendo a Natureza...


Olhos que contemplam
A imensidão
Olhos que se contemplam
Da imensidão...


É mais importante amar
Ao ser que vive,
É mais importante amar,
Para viver,
Valer a pena...


Amar o sol que vai nascer,
O ser que surge,
Como o céu de Aruanda,
Saudando o amanhecer.

Um agradecimento

Ergo os meus olhos
E digo para mim mesmo
Como é bom ver
O verde dos campos...

Como é bom poder estar
Em harmonia com a Natureza,
Tendo os nossos dias prolongados,
Para mais viver...

Como é bom poder ouvir
Os pássaros cantando felizes,
Nas árvores, ao nosso redor,
Quando a deixamos viver

Ainda temos um céu azul,
Ainda temos água para beber,
Ainda temos os nossos bosques,
Podemos sorrir...

Motivos para agradecer,
Como é bom viver,
Como é bom amar a Natureza,
Ter olhos para erguer!

MESMO SEM QUERER


Oh, flor,
Por que segue em espaço vazio,
E persegue o meu passo de doce engano?
O que esperas desse ser moribundo,
Que pode arrastar-te ao cruel inferno?

Oh!, flor, o que esperas,
De um condenado entregue ao frio,
Queres mesmo invernar teu fogo,
escurecer teu dia?

Oh! flor, tenha dó de ti!
Fuja para um lugar distante,
Desse coração seco e arrogante,
Que te fará chorar de dor!
Que amor é esse que esperas
Em tuas quentes lágrimas?!

Oh! flor! a eternidade é longa
Para quem sofre qualquer sofrer!
Não te engane a esperar
Um amor que te machuca,
Mesmo sem querer.

VOANDO PARA O INFINITO



Andei pelo mundo
Como um guerreiro vencido
Pelo medo de lutar

Sem me importar
Atirei contra amigos
deixei inimigos fugir

Fiz coisas que devia fazer
Fiz coisas que não devia
Fingi para tentar sobreviver

O tempo passou
Inerte nada ficou
E tive que me encontrar!!!

Chegou o momento.
A grande batalha
teve que começar

Não haveria pedra sobre pedra
Tudo tem que ser revirado
Uma nova casa no mesmo lugar

Me perdoe se parecer estranho
Se passar por ti e não te ver
e nem te cumprimentar...

Vou estar imerso
Em minha causa
Sem tempo pra você!!!

Acabei de acreditar
Que se eu salvar a minha pele
Posso até te ajudar...

Tenho que ajudar meu Deus
A livrar minha alma do inferno
Quando eu morrer...

Tenho que fazer algo por mim
Já li os dez mandamentos
Já sei como devo viver...

Me perdoe se parecer estranho
Tenho que agir diferente
De agora em diante

Um lugar melhor
depois da morte
Eu quero ter...

Se eu fosse você
Não ficaria aí parado
Fazendo de conta que não te vê...

A vida é bela, véio,
Mas essa volúpia cega se apaga,
Aí então você vai ver!...

Quem quer ser feliz
Tem que ficar consciênte,
E se esclarecer...

Quem quer deixar de sofrer
Tem que saber de onde veio
E Saber para onde vai...

Não adianta
Ficar sem se conhecer,
Perdido em um lugar sem saber...

É porisso que vou ficar diferente
Caminhar como se tivesse flutuando
Sorrir como se não estivesse aqui...

Vou ficar diferente
E olhar distante
Ver coisas que não consigo ver...

Vou transcender valores
Para esferas imortais
Pra poder me realizar...

Vou viver a base lógica
Da eternidade que cintila
Perguntando: o que está a esperar...

Paciência tem limite
Meu limite já chegou ao fim
Você vai ter que aceitar...

A hora é essa
Acabou a brincadeira
De marcar passo sem sair do lugar...

Vê se compreende
O c aminho para cima é infinito
Porisso é mais bonito...

Para baixo basta deixar acontecer
Mas não sou suficientemente covarde
Para descer em vez de subir...

Chegou o momento de dar um basta.
Gratidão, ao menos para teu bem,
Faz bem e faz qualquer um feliz...

Não fique aí parado
Dizendo que não foi orientado
Estqa desculpa não vai mais colar...

O Livro está ao seu alcance
A todo momento você sendo chamado,
Agora só depende de você...

Depende de mim,
Eu querer voltar,
Ao meu verdadeiro lar...

Depende de você,
Reconhecer que está aqui,
Apenas para passar...

O passaporte para a felicidade,
É o conhecimento da Natureza,
Tome nota, não perca tempo...

Fazer algo relmente importante
Não é difícil, nem é sacrifício,
Basta estudar para se esclarecer...

Sua cabeça é seu guia
Para baixo ou para cima,
Mas te digo, sinceramente,

PARA CIMA É INFINITAMENTE MELHOR!

(este poema foi escrito na sala de espera,
enquanto esperava para ser atendido na AACD)

UM PASSEIO

BOM DEMAIS ESTAR A PASSEAR,
REVER OS QUE HÁ MUITO NÃO VIA,
LUGARES QUE PASSEI MODIFICADOS
PELO TEMPO QUE VAI E NÃO VOLTA...

BOM REGRESSAR À VELHA CACHOEIRA,
CUJAS PEDRAS ENVELHECIDAS E DIFERENTES,
LUGARES QUE NEM PARECEM MAS OS MESMOS,
PESSOAS QUE NEM PARECEM MAIS AS MESMAS...

TUDO TÃO DIFERENTE E TÃO MUDADO,
TUDO TÃO AUSENTE E TÃO PRESENTE,
DE UM JEITO QUE NÃO É MAIS O MESMO...

ASSIM TUDO PASSA COM O TEMPO,
TUDO PASSA COMO O TEMPO QUE NÃO VOLTA,
E UM DIA APENAS O POEMA SEM O POETA...

Sempre é bom lutar

Sempre é bom lutar!
Lutar é melhor por uma boa causa!
O ser humano é sempre uma boa causa!

Lutar com paciência!
Lutar com calma e seriedade!
Lutar com harmonia!

Sempre um sorriso no rosto,
Inspirando confiança e fortaleza,
Serenidade e alegria verdadeira!

Lutar, sabendo que Deus nos olha!
Lutar tendo Deus como nosso guia!
Lutar tendo Deus como nossa Vitória!

Lutar, por uma causa que seja digna.
Lutar por uma causa que seja nobre!
Lutar pelo que sempre dignifica!
Vale a pena lutar,
Quando vale a pena vencer!!!!

Pela Paz

Muita paz hoje e sempre

É o que almejo ao mundo!

Paz ao íntimo profundo,

Onde a vida pulsa e sonha,

Viver: viver, viver, viver...

Paz é o que sempre almejo,

Paz é o que sonha meu desejo,

Paz no sonho e paz na realidade,

Paz na ausência de guerra,

Paz na própria paz...

Paz é o que é preciso,

Para ser feliz sem guerra,

Paz no céu e paz na terra,

Paz à vida que sonha viver!!!

Paz a quem vive...

Que se torne realidade, hoje,

Paz nos corações e nas festas,

Paz nas emoções e nas testas,

De quem sonha paz, paz verdadeira,

Não apenas ausência de guerra...

Paz para ser feliz,

Que a paz seja feliz,

Que a paz se realize,

Paz à valise e paz ao coração...

Paz seja verdadeira!!!!

DÚVIDA

Adicionar legenda
Quem sabe o meu jeito é prosa
escondida em cada verso
Quando rosa não é simplesmente rosa
Perdida no jardim do universo...


Quem sabe sou mais que verso
Na poesia de cada palavra escrita
Quando canto um canto inverso
Em uma rima pobre ou bonita...


Imerso num jeito meu de meditar
Buscando um pouco do que sou
No ser que tem sede de amar
Mais do que quem mais amou...


quem sabe sou mais que poesia
Num ser que se liberta
Para o nascer de mais um dia
Para buscar a palavra certa.