Um ser perdido, sem saber por que existe,
Entregue aos fatos, sem alcançar respostas,
Nem o que leva nem o que traz em suas costas,
Da vida, de causas e efeitos de passado triste.
Um ser sem destino, a viver da morte,
Para existir sendo a vida de outras vidas...
A sofrer duras penas, de tribunas esquecidas,
De tribunais desconhecidos da própria sorte.
Penas impressas na alma, como herança,
A abalar a alma para lapidar a esperança,
Do que segue adiante, sob pena e julgamento.
Um ser, sem conhecer a própria sina,
Nem que lhe espera o que o amanhã lhe destina,
Sofre, sem nem saber o motivo do sofrimento.
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