Oh, Flor,
Por que segue meu espaço vazio,
E persegue o meu passo de doce engano?
O que esperas desse ser moribundo
Que pode arrastar-te ao cruel inferno?
Oh, Flor o que esperas,
De um condenado entregue ao frio,
Perdido no próprio inverno?
Queres mesmo invernar teu fogo,
Escurecer o teu dia?
Oh, Flor, tenha dó de ti!
Fuja para um lugar distante,
Desse coração seco e arrogante,
Que te fará chorar de dor!
Que amor é esse que esperas,
Em tuas quentes lágrimas?!
Oh! Flor! A eternidade é longa,
Para quem sofre qualquer sofrer?
Não se engane a esperar,
Um amor que te machuca,
Mesmo sem querer.
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