Orquídea |
Não tem que ser eu
Para apagar a lâmpada
Do quarto escuro...
Não tem que ser eu
Para ser tão duro
À dor que sofre
Na chaga aberta...
basta o queimor do sol
Basta o dissabor do frio
A navalha dos outros
A cortar os ouvidos
Não tem que ser eu
Para espalmar mão pequena
Nem tirar um segundo
De um alegre riso
É difícil mas não impossível
Tentar ser o bálsamo.
Em vez de espinho
Ser compreensivo.
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